Terça-feira, 12 de Maio de 2009 Faça do Midiamax a sua Página Inicial
BUSCA:  Web  Midiamax 
Espaço do Leitor
Espaço do leitor
Página B
'Se Deus quiser no ano que vem vamos inaugurar o sonho inteiro', diz Lula
 Capa

 Últimas Notícias

 Municípios

 Política

 Bastidores

 Agronegócios

 Geral

 Polícia

 Brasil

 Economia

 Esportes

 Mundo

 Marketing

 Cinema

 Veículos
Blogs
 Eugênia Amaral

 Nilson Pereira

 Ricardão
 
Articulistas






Festas e
 Eventos TV
A fantasia vira realidade na versão especial do novo Fiat 500 Barbie. Confira os detalhes do carro da boneca mais famosa do mundo.
Boletim
Receba notícias em seu E-mail
Serviços
Telefones Úteis
Loterias
Acesso Fácil
Tempo
Outras Cidades de MS
Indicadores
Dólar R$ 2,059
Soja (60Kg) R$ 43,70
Arroba vaca R$ 63,00
Arroba boi R$ 67,00
Redação
(67...
Enviar E-mail
Entrevista
Tamanho da fonte
11/05/2009 19:05
Queimada é problema cultural e para barrá-lo é preciso multar, diz secretário
 
Jacqueline Lopes
Alessandra Carvalho

Longe da população de baixa renda, que é a maioria, conseguir decifrar o significado de consciência ambiental, riscos das emissões de gases ao planeta Terra, prejuízos causados pela queimada, o poder público acredita que a única linguagem entendida é a que mexe no bolso do contribuinte.

Como se não bastasse, as escolas estão apáticas no que diz respeito ao assunto e todos os anos, quando começa a estiagem as autoridades lançam campanhas.

Desta vez, os agentes comunitários, que atuaram no combate à dengue e são responsáveis por fazer o contato direto com a população, serão mais uma vez acionados. Uma força-tarefa já foi criada e reúne vários setores que em tese têm a missão de atuar para que a legislação ambiental seja cumprida.

Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Marcos Antonio Moura Cristaldo o problema das queimadas ilegais só terá fim com o rigor na punição. No entanto, a fumaça que cerca a cidade tem se concentrado mais nos bairros, como na região do Tiradentes, por exemplo, mas a fiscalização prioriza o trecho denominado macrozona de adensamento, que reúne 53,5 mil lotes sendo 10,6 mil baldios, todos situados na região central e bairros vizinhos.

Confira a entrevista:

Midiamax – Onde se concentra a fiscalização contra queimadas na Capital?

Marcos Cristaldo – Na região chamada de macrozona de adensamento, que fica na área central. Temos a legislação do Uso do Solo e ela há a macrozona de adensamento. As pessoas queimam o lixo nos terrenos.

Midiamax – Se a fiscalização se concentra no Centro os bairros ficam prejudicados...

Marcos Cristaldo – A equipe de fiscalização percorre a cidade inteira, fiscaliza a limpeza de terrenos. Muitas pessoas utilizam a queimada para isso, uma infração de poluição ambiental. No primeiro trimestre foram 61 notificações sendo que no ano passado foram 40. Terrenos que não são mantidos limpos quem é o responsável é o proprietário.

Midiamax – O que as pessoas dizem normalmente quando são autuadas?

Marcos Cristaldo – 80% dizem que não foram elas que colocaram fogo. Muito difícil pegar no flagrante.

Midiamax – Tem casos que vão parar na polícia?

Marcos Cristaldo – Na delegacia há sete inquéritos instaurados. O bombeiro registrou até agora (início de maio) 170 chamadas.

Midiamax – Acaba que tudo fica concentrado no bombeiro. Como vai ser essa força-tarefa?

Marcos Cristaldo – O telefone dos bombeiros, o 193, será acionado. Lá, a ligação é filtrada e passada para nós autuarmos e com o laudo técnico entra a Delegacia de Combate aos Crimes Ambientais e Atendimento ao Turista. Estamos no começo da estiagem e o ponto alto é em agosto.

Midiamax – Qual a região mais problemática da cidade em relação às queimadas?

Marcos Cristaldo – A região do Bandeiras, bairros Tiradentes, Vilas Boas.

Midiamax – Mas, o que a gente percebe é que as pessoas não conseguem assimilar o problema que causam com as queimadas? Não sabem do efeito estufa, não entendem como isso interfere nas condições climáticas...

Marcos Cristaldo – Vamos nos reunir com sete presidentes dos conselhos.Precisamos de ajuda para a conscientização da população. Vamos fazer parceria com a secretaria de saúde.

Midiamax – Hoje, são quantos agentes comunitários de saúde?

Marcos Cristaldo - Temos 1,2 mil agentes comunitários que reforçam a educação ambiental, explicam que não pode por fogo. Estamos agora com a campanha envolvendo Semadur, Polícia Militar Ambiental, Promotoria Pública, IBAMA, Ecoa e Secretaria de Saúde. Vamos também juntos com a Secretária de Educação levar educação ambiental para as escolas porque surte mais efeito.

Midiamax – Como ocorre a notificação?

Marcos Cristaldo – É feita a autuação e dependendo do grau de gravidade é feita a autuação que vai de R$ 1,3 mil até R$ 5,2 mil. Nossa preocupação é também com os nossos parques.

Midiamax – Quantos são?

Marcos Cristaldo – São ao menos 10.

Midiamax – Mas, por que as pessoas insistem na queimada?

Marcos Cristaldo – É cultural. Vivemos num Estado de pecuarista e isso passa de geração para geração. Você sabia que o Brasil é o terceiro País do mundo em emissão de carbono no mundo por conta do número de queimadas? São 440 focos no Estado. Há falta de consciência. Colocam fogo e causam problema para o vizinho. A Secretaria de Saúde tem cadastro das pessoas doentes e informações dos bairros e endereços. A fiscalização vai fazer a autuação. O proprietário do terreno tem que saber que vai ser multado. Não adianta só a consciência ambiental.

Midiamax – Mas, como conseguir ser atuante sem ter autonomia orçamentária? Qual o orçamento da Semadur para que ela possa investir em campanhas?

Marcos Cristaldo – Encaminhamos projetos para o Ministério do Meio Ambiente. O prefeito [Nelson Trad Filho] autorizou que tivéssemos uma Divisão de Estudos e Projetos Técnicos para apresentação dos projetos. O valor do orçamento varia ano a ano. Agora de cabeça não me lembro, mas com a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) a comunidade escolhe como deve ser o orçamento e define as prioridades. O meio ambiente está no plano orçamentário e entra agora para votação. As ações têm que ser rápidas porque o meio ambiente não espera.

Midiamax – São quantos fiscais para cobrir a cidade toda?

Marcos Cristaldo – 126 fiscais.

Midiamax – E as áreas verdes [públicas]?

Marcos Cristaldo – As áreas verdes hoje são usadas não mais como comodatos e sim, com permissão de uso. A área verde é da comunidade. São ao menos duas mil áreas. Estamos fazendo um levantamento sobre a situação dessas áreas. A limpeza nelas também tem que ser feita.

Enviar comentário
 
Enviar matéria Imprimir matéria Comentar matéria Voltar Capa
Comentários (1)
11/05/2009 20:14
Dalmario Martins Coelho
dalmariocoelho@brturbo.com.br
Eu acho que deve ser feita uma fiscalização rigorosa nesses Comodatos, pois eles são os maiores incendiários. Aqui na chegada do meu Bairo Conjunto União próximo da ponte que liga o União ao Caiçara tem uns três comodatos que todos os dias eles queimam alguma coisa.Inclusive ficam de frente um para o outro. Um explora um lava jato e borracharia. Obrigado se for atendido, pois eu deixei que caminhar à tarde por causa da fumaça.


Charge do dia
Bastidores
 
Disputa
 
Republicanos
 
Twitter
 
Ghost writer
 
Balança
 
Balança II
 
Piada
 
Expectativa
 
Visual novo
 
ABC
Artigo do dia
João Campos
O crime está solto
Agenda
  Cinema
Teatro
Shows
Exposições
Loteria
Mega-Sena pode pagar R$ 7 milhões na quarta-feira
Expediente - Fale Conosco - Notícias anteriores - Anunciar no site
Copyright © 2003 Todos os direitos reservados a Midiamax. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem prévia autorização.