|
|
Tipo de Mídia:
Texto
|
|
Formato:
.pdf
|
Tamanho:
2,73
MB
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Título: |
|
Uso de geotecnologia para detecção e análise de queimadas e focos de calor em unidades de conservação no norte de Minas Gerais |
Autor: |
|
Allan Arantes Pereira
 |
Categoria: |
|
Teses e Dissertações |
Idioma: |
|
Português |
Instituição:/Parceiro |
|
[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
|
Instituição:/Programa |
|
UFLA/ENGENHARIA FLORESTAL |
Área Conhecimento |
|
RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL |
Nível |
|
Mestrado
|
Ano da Tese |
|
2009 |
Acessos: |
|
20 |
Resumo |
|
A
pesquisa realizada está relacionada ao uso de geotecnologias para
análise exploratória de queimadas e validação do sistema de
monitoramento dos focos de calor em unidades de conservação do norte de
Minas Gerais. Sendo assim, com a realização este estudo, espera-se
contribuir para entender como ocorrem as queimadas, como estão
distribuídas no espaço e as limitações técnicas do sistema de
monitoramento orbital. Para isso, pretendeu-se responder às seguintes
questões: (1) Quais as unidades de conservação mais críticas em relação
às queimadas? (2) Qual a fisionomia vegetal mais atingida? (3) Existe
um padrão na distribuição espacial das queimadas? (4) Qual a frequência
delas nas diferentes classes de tamanho? (5) Quais as limitações
técnicas do sistema de monitoramento orbital quanto à detecção e à
localização dos focos de calor? Diante dessas indagações, estruturou-se
este trabalho em três capítulos. No capítulo 1, faz-se um breve
referencial teórico que serve como base para o entendimento de
conceitos abordados nos capítulos subsequentes. No capítulo 2, foram
exploradas as quatro primeiras questões supracitadas e, por fim, no
capítulo 3, são abordadas as limitações do sistema de monitoramento
orbital das queimadas. Os resultados obtidos nos capítulos 2 e 3
mostram o potencial das ferramentas de geotecnologias nas análises
propostas por esta dissertação. Por meio dessas ferramentas, foi
possível mapear e quantificar as queimadas, o que possibilitou
averiguar as questões abordadas no trabalho. Nas análises propostas no
capítulo 2, verificou-se que é nas unidades de conservação pertencentes
à categoria Áreas de Proteção Ambiental que mais ocorrem queimadas,
devido às características de grande extensão territorial e por
permitirem atividades agrícolas. Nestas áreas sugere-se a adoção de uma
política de extensão rural orientando o produtor rural sobre
alternativas de uso do solo e o uso adequado do fogo sob forma de
queima controlada, quando a legislação ambiental permitir. Verificou-se
também que a vegetação nativa mais atingida foi o Cerrado Stricto
Sensu, fisionomia mais abundante na área. No entanto, deve-se atentar
também para as Veredas, fisionomia de baixa resiliência ao fogo e de
grande relevância ecológica. Com relação ao tamanho das queimadas,
verificou-se que a maioria delas tem tamanho entre 10,01 a 100 ha. As
maiores queimadas, apesar de menos frequentes, quando somadas,
representam uma maior área atingida, o que evidencia a necessidade de
mantê-las nas classes de menores tamanhos. Ainda no capítulo 2, foram
detectados padrões agregados na distribuição espacial das queimadas, o
que sugere uma investigação mais sucinta sobre possíveis interações
socioambientais que favoreçam esses agrupamentos. Já no capítulo 3, no
âmbito da validação do sistema de monitoramento dos focos de calor,
como era de se esperar, quanto menor a queimada, menores as chances de
ser detectada. No entanto, foram detectadas queimadas menores que 100
ha, dimensão que representa um pixel das imagens dos sensores MODIS e
NOAA (no nadir). Foram averiguados também casos de omissões de grandes
queimadas, sugerindo uma investigação para possíveis melhorias no
sistema de detecção. Espera-se que os resultados gerados por essas
análises sirvam de subsídios ao entendimento de como e onde ocorrem as
queimadas e também para o avanço tecnológico do sistema de
monitoramento orbital das mesmas. |
|
|
|
|
|
 |
|
|
|