O que resta depois das queimadas
Pequenos corpos de animais e aves carbonizados, e muita cinza.
Dia
21 de Setembro, dia da árvore, no Parque Nacional de Brasília já havia
sido queimada 25.000 hectares de área de cerrado, onde viviam espécies
raras de fauna e flora que jamais serão recuperadas. No ar totalmente
enfumaçado que cobria a Capital nesse dia, um cheiro forte de churrasco
oriundo dos corpos carbonizados dos animais que não conseguiram escapar
da violência e rapidez das chamas.
Queimadas
são crimes inafiançáveis. Mas, alguns seres, que se dizem humanos,
continuam causando a devastação em nome dos lucros financeiros, e passam
impunes.
E
o verde, as aves, animais de pequeno porte desaparecem pela insanidade
de alguns, que ainda acham que queimar pastos é mais fácil que
replantar.
Apesar dos esforços sobre-humanos dos bombeiros, a área continuou queimando por vários dias.
Ah! O verde! Já tão escasso nesta região devastada pela ganância das construtoras.
Que será dele?
Não
existe meio, mas formas e conceitos diferentes no viver de cada um.
Pobres ou ricos, apenas seres humanos, seguindo por um único caminho que
leva sempre ao mesmo lugar.
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