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Terça-Feira, 16 de Setembro de 2008, 14:27
Protestos contra a destruição da Amazônia chegam a 10 milhões
De A Tribuna On-line
Os
internautas brasileiros provaram que estão atentos à devastação da
Amazônia. Em 10 dias, mais de 200 mil usuários instalaram o mapa
interativo do Globo Amazônia e fizeram mais de 10 milhões de protestos
contra queimadas e desmatamentos. O mapa mostra em tempo real os pontos
de destruição da floresta captados pelos sistemas de monitoramento por
satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), os mais
precisos disponíveis.
Nesses 10 dias, os cliques dos internautas
já se transformaram em muitas notícias. O repórter Caco Barcellos,
baseando-se nos pontos em que mais houve protestos, sobrevoou o sul do
Pará e o norte do Mato Grosso, mostrando o fogo que consome as matas.
Parte da reportagem foi mostrada no Fantástico do último domingo (14),
e a continuação será exibida nesta terça-feira, no Profissão Repórter.
Informações
enviadas por leitores também já renderam matérias. A policial e
internauta Rosana Mendes, por exemplo, enviou fotos e relatos de um
resgate de seis tartarugas no rio Guaporé. Uma sugestão do usuário
Mário César Castilhos também acabou em uma notícia sobre a relação
entre o consumo de carne e o desmatamento da Amazônia.
Dúvidas
dos leitores também foram respondidas. Nas mais de 60 comunidades
virtuais criadas para proteger a floresta, todos se perguntavam por que
o Pará concentrava tanta destruição. Para encontrar a resposta, o Globo
Amazônia entrevistou o especialista Sérgio Leitão, que é membro da ONG
Greenpeace.
Problemas graves, como as “terras de
ninguém”, que geram uma corrida pelo desmatamento na Amazônia, a
depredação de sítios arqueológicos de mais de 11 mil anos e ameaças a
ambientalistas também foram denunciados no portal.
E os
usuários não deixaram de ser ouvidos. O técnico em segurança do
trabalho Lúcio Mário da Silva, que lidera há uma semana o ranking de
protestos, contou suas histórias de ambientalista radical e explicou
por que defende de forma fervorosa o fim das queimadas e
desmatamentos. As informações são do G1.